segunda-feira, 26 de abril de 2010

CRÔNICA

NÃO TEM REMÉDIO!

Com a chegada dos portugueses no ano de 1500, o Brasil foi infectado por um vírus chamado Corruptus. Os portugueses não sabendo que estavam contaminando os nativos desta terra,
começaram a colonização aos poucos, iniciando assim a epidemia da corrupção. Mais tarde com a chegada dos ingleses e dos espanhóis, a doença se alastrou rapidamente com o crescimento da população.
Todos que eram portadores do vírus nos países europeus, eram mandados para cá, com a finalidade de limpar a sociedade europeia e além disso, esta terra oferecia ótimos fatores climáticos e riquezas para a propagação do vírus. Com o passar dos anos, a doença tornou-se uma pandemia, contaminando tudo o que vinha pela frente, e os que mais sofreram foram os negros, trazidos da África para trabalharem como escravos nas terras brasileiras. Com os índios, o vírus não levou vantagem, pois o corpo indígena era muito resistente, dotado de crenças e rituais religiosos, que o homem europeu não tinha. Os negros, assim como os índios, apresentavam as mesmas características, por isso não eram contaminados, no entanto, eles sofriam as consequências da doença dos europeus. Nos dias atuais uma grande parte da população é portadora do vírus.
A corruptose é uma doença que se transforma, formando assim vários tipos de doentes, como ladrões, assaltantes, vadios, exploradores, corruptos e outros mais.
A luta contra essa doença é constante, porém, os cientistas não têm expectativas de bons resultados, pois já foram tentadas várias vacinas e nada adiantou. Só queremos saber quem vai ser o "Cabral" de hoje para descobrir uma nova terra e transportar para ela somente a população sadia e formar uma sociedade livre de corrupção.


Aurélio Alves

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